Vivemos uma era de conflitos. Mas também de mudanças e de buscas constantes pela pacificação.
A todo instante tudo muda: tecnologia, as regras, os hábitos e até valores. Nas sociedades atuais, multifacetadas e a cada dia mais complexas, a administração de conflitos pela via dos tribunais nem sempre se tem mostrado a melhor forma de solucioná-los, principalmente porque, ao final do processo, frequentemente longo e custoso, restam um vencedor, um vencido e os ressentimentos deixados pelo litígio.
Há muito, outros países já vêm adotando com sucesso a alternativa extrajudicial para a solução de desavenças, como o recurso à ARBITRAGEM e à MEDIAÇÃO.
Paradoxalmente, essa tendência que agora nos parece algo novo, mais ágil e mais simples, na realidade é apenas a volta a algo tão antigo como a própria civilização. Basta lembrarmos, como bem pontificou Gustavo Korte, que na China antiga, no tempo de Confúncio, há mais de 2600 anos: “Justiça prende-se à ideia de uma ação que distribui vontades e iguala, nivela ou harmoniza interesses”. É a ARBITRAGEM e a MEDIAÇÃO reveladas na linguagem da experiência e da sabedoria milenares.